Ensaio
Yê, Yê Omó Ejá - Mãe dos Filhos Peixe
Iemanjá, Sereia do Mar, Princesa ou Rainha do Mar, Inaé, Mucunã, Dandalunda, Janaína, Marabô, Princesa de Aiocá, Sereia, Maria, Ode Iyá, Dona Iemanjá de tantos nomes de única Divindade que representa o poder progenitor feminino, é ela que nos faz nascer em maternidade universal, a Mãe do Mundo. Pierre Verger em seu livro Dieux d'Afrique, registra: "é o orixá das águas doces e salgadas dos ebás...”. Do Rio
É o orixá mais popular festejado em festas públicas e desenvolveu profunda influência na cultura popular, música, literatura e na religião, considerada sereia dos mares nordestinos, a Mãe cujos filhos são peixes, e assim, protetora dos homens dos mares. Aquela do Arquétipo do amor materno, feminino sagrado que dá sustentação para a vida. Que nos convida a mergulhar em nossa própria potência criativa..
Nessa profusão de sincretismo, este trabalho instigou o imaginário e mito em torno da dividindade africana Yorubá, buscando identificar os significados a ela emprestados na Bahia. Considerando a abrangência do mito entre devotos e não devotos das religiões afrobrasileiras, nasceu um coletivo com as fotógrafas Ana K, Marta Suzi, Nayara Rangel e Vania Viana, resultando na exposição Yê, Yê Omó Ejá - Mãe dos Filhos Peixe no Espaço Pierre Verger, seguindo para uma exposição virtual permanente na Eixo Arte - SP.
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